quinta-feira, 12 de março de 2009

WATCHMEN


“Como seria o mundo se os super-heróis existissem de verdade?”

A partir dessa simples frase foi criado Watchmen, uma das melhores HQs de todos os tempos e séria candidata ao primeiro lugar no pódio. Numa magnífica maxi-série em 12 edições, publicada pela DC Comics, Alan Moore e Dave Gibbons - respectivamente roteirista e desenhista - revolucionaram o mundo dos quadrinhos, mostrando “super”-heróis tão humanos quanto nós tentando salvar um mundo que rumava para a destruição.

A trama de Watchmen começa em 1985, quando um desses super-heróis (o Comediante) é encontrado morto em seu apartamento. Rorschach, o único vigilante a estar ilegalmente na ativa (todos os outros haviam se aposentado depois da aprovação de uma lei em 1977), investiga e, gradativamente, convence os outros a vestirem novamente seus uniformes.

Entre os principais há o segundo Coruja (que, usando alta tecnologia e brinquedinhos legais como o Batman, pediu ao primeiro Coruja o direito de usar seu nome na guerra contra o crime); há Adrian Veidt, vulgo Ozymandias, considerado “o homem mais inteligente do mundo” e que vivia numa fortaleza na Antártica; há a segunda Espectral, filha da primeira, que nunca gostou desse negócio de super-herói e entrou nessa de vigilante apenas por causa da mãe; e há o azulão Dr. Manhattan, namorado da Espectral.

De todos esses heróis, o único realmente com superpoderes é o Dr. Manhattan, que sofreu um acidente nuclear e se tornou um ser capaz de fazer absolutamente tudo, e que, entre outras coisas, ajudou os Estados Unidos a vencerem a Guerra do Vietnã.

Bem, isso não é tudo. Enquanto Rorschach começa a procurar pelo tal “matador de mascarados”, como ele o chama, muitas coisas acontecem: o Dr. Manhattan se vê obrigado a deixar o planeta, depois de acusações de que teria provocado câncer em antigos companheiros; Adrian Veidt quase é baleado saindo de seu escritório; Moloch, um antigo vilão, é morto - e todas as pistas apontam para Rorschach, que é pego pela polícia.

Até a edição # 12, vemos flashbacks, lemos a autobiografia de Hollis Mason (o primeiro Coruja) e muitos outros textos no final de cada edição, sacamos vários detalhes gráficos - como a tal da “carinha sorridente” da capa do # 1 que insiste em aparecer em todo lugar, e muito, muito mais. E no fim da edição # 11 há a revelação do plano mestre do vilão (se podemos chamá-lo assim) por trás de tudo, no momento que foi considerado pela Wizard americana como sendo o 2o melhor momento de toda a história dos quadrinhos, perdendo apenas para a luta entre Batman e Super-Homem em O Cavaleiro das Trevas.
E é isso aí. Depois disso tudo a única coisa a mais que podemos dizer é: se você nunca leu Watchmen, não pode ser considerado um verdadeiro fã de quadrinhos; por isso, trate de correr atrás!

Watchmen - Todas Edições Compactadas

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